Corra. mate e morra. :)

Há quem inveje tudo. Não importa se é a roupa, o status, a comida, o cabelo, a nota na prova ou até mesmo a frase que a pessoa invejada usou no dia anterior. Pessoas passam horas maquinando. perguntas como 'Será que ela vai usar aquela saia hoje?', 'ele conseguiu o dez que eu não consegui. como pode?' ou 'por que ela prefere ele e não a mim?' surgem na cabeça de forma avassaladora. A pessoa respira a vida da outra. Quer porque quer ser o tal ser tão cobiçado. Mas sinceramente, que que há de errado nisso, né? Pra que se contentar com o que você tem? O grande sentido da vida é invejar. Coloca mesmo na testa que quer ser tal pessoa. Já que o orkut é a maior fonte de marketing do momento, aproveita e coloca fotos super descoladas pra colocar ciúme naquela pessoa que você tanto inveja e que nem se quer sabe que você existe. Afinal, ser você mesmo e tentar agradar honestamente já tá muito ultrapassado. A intenção é ser quem eles querem que você seja. Não se contente com o pouco e queira o muito. E não se esqueça de fazer de TUDO para obter isso. Não importa por cima do que ou de quem você precise passar. No final você vai ver que tudo não passa de um jogo e quem joga melhor, sempre ganha.

Final de 2006. Ele é novato, ela é veterana. A primeira vista o coração dele bate mais forte por ela, o dela fica feliz em vê-lo naquele lugar. Sorrisos forçados de um lado e coração aberto do outro, essa era a manha. Dois anos depois, surge uma pseudo-amizade, eles se falam quase todo dia, ela com seu incrível ar de menina doce continua a cativar um lugar no coração dele, ele não deixava pra trás tinha alguma coisa nele que ela gostava, não era o humor, não era o sorriso, e provavelmente não era o nariz.. está aí, chamaremos o menino de Nariz.
Nesse meio tempo aconteceu uma viagem, pra um belo lugar, belas praias ,(ótimo lugar para parar e pensar na vida). Nessa ilha começou muita manipulação, fofocas e intrigas, o ínicio do jogo foi declarado.
Nariz começa a namorar, mas não com ela, com outra.. uma meio sem sal, completamente oposta daquela por quem sempre fora apaixonado, tinha uma vida estável, uma mulher fixa, não muito legal, e com problema no olho. Já a delicada dama estava com sua vida pouco estável , com um cara legal, com pouca malícia mas bem amável* e estava relativamente feliz. Mistura daqui, mistura dali, algumas adptações , alguns sorrisos sinceros por ambas as partes. Era um marco, a vigem foi o clã para o ínico da amizade verdadeira!
Ele começa a ligar pra ela, conversa da outra , eles dão risadas... ela conta do ‘cara dela’, eles se desejam boa noite e desligam. Isso vira basicamente uma rotina. Até que um dia por uma desventura do destino eles resolvem sair, e saem. (;))
Com mais um casal de amigos, preciso falar mais alguma coisa ? O tão inesperado beijo pelas duas partes aconteceu, não foi só um e não foi rápido. Foram longos, demorados, e saborosos* beijos. Ele terminou com a outra ( que na verdade sempre desejou ser a primeira ) pra ficar com a original, “não gosto de cópias” – diz ele . “estou feliz com ela agora e não abro mão” Ela já havia terminado com o gordo, careca e banguela, e afirmou: “Eu gosto de ficar com ele, nunca pensei que isso pudesse acontecer”
♥ Moral da História : Enquanto umas pessoas nunca esperam nada, outras passam um bom tempo de suas vidas maquinando uma forma de conseguir. Com a ajuda do destino (?) e muita força de vontade ela consegue, e favorece ambos os lados. Não tenha medo de correr atrás do que você deseja, se você não fizer isso por você, eu não poderei fazer.. ou poderei, quem sabe ?
* baseados em observações dos fatos. ♥

Fofoca não dá em nada, meu caro. Para realmente atingir alguém você precisa pensar grande!
Que tal armar uma cilada? Mostrar fatos? Afinal ser falsa e dissimulada é o que há nos dias de hoje, escândalos é para os fracos, pessoas que se contentam com pseudo-fatos bem ralé.
"Chuto o balde pela fofoca"- Eu gritei no meio de hipócritas onde somente os idosos e crianças se salvavam. Recebi olhares de reprovação, me deparei com faces irritadas e escandalizadas pela minha coragem de falar de chutar o balde por uma coisa tão presente. Confesso que quando rezei para o fim da fofoca não pensei em nenhum fato específico, ao mesmo tempo pensei em todos, nenhum me ficou vago.
Segundos depois caminhei até a cadeira e me sentei, sabia que era questão de minutos até o grupo dos vigilantes se reunirem para uma conversa e discutirem os "fatos" do dia.Não me importava, a fofoca só me causa um sentimento.. medo, mais não medo de ser difamada ou coisa do gênero, medo de ser assassinada (só pra descontrair, consegui ? espero que sim).
A lição de moral do texto é a seguinte: Enquanto você passa alguns minutos, horas, dias da sua vida falando por aí que eu amo seu namorado, ele me ama, mais relaxa ele gosta de você.
enquanto você espalha por aí que sou apaixonada por x, eu adoro o y.
Você não me conhece, não sabe como sou e como ajo.
te dou um conselho, trame não fofoque.
Terá o meu respeito se bolar algo legal.

*Baseada em fatos fictícios.
qualquer semelhança com a sua vida é pura fofoca!

quem precisa do tal final feliz? Eu não quero é que tenha fim !

Toda história começa de forma embaçada e é entranhada de clichês cretinos.
No decorrer dessas histórias os problemas são solucionados e ficamos a espera do fim que obviamente é feliz. A minha história é simples, mas antes de começar é bom lembrar como eu a conheci:
“Pelos corredores eu a via sempre. Ela era mais uma dentre todas aquelas meninas desajeitadas de sua idade, nunca tivemos o que conversar até que a pequena interesseira descobriu que morava no mesmo bairro que eu e que existiria possibilidade de voltar pra casa de carona algum dia.
Num sábado normal daqueles que cai uma garoa e faz um frio leve eu lhe dei a tal carona, num táxi! Eu tava sem carro porra! Mas lhe dei a carona mesmo assim. Uma amiga gordinha dela nos acompanhou. Chegando ao destino, combinamos que se alguém soubesse de alguma coisa interessante para fazer a noite iria avisar. Eu jamais imaginaria que o telefona tocaria, mas tocou! (PAUSA PARA O NOKIA TUNE) Era a tal amiga gordinha dizendo que poderíamos nos encontrar por aí pelo Rio de Janeiro.
Na hora liguei pro meu Sancho Pança, que não tem pança, para me acompanhar. Já o avisando que aquilo era mais uma missão. Sancho que não é de negar uma fanfarra, me acompanhou.
Chegando ao local, não rolou amor à primeira vista, nada parecido, nem maldade nenhuma; Na verdade eu ainda achava que dali nada iria sair até por que fui pra lá querendo mesmo é beber e fumar um sampoerna. Entre uma cerveja e outra o papo com ela ficou interessante, a menina era madura e tinha um dos maiores atributos que uma mulher pode ter: era totalmente irônica. No vai e vem do papo, esqueci da existência da amiga gordinha, do meu amigo e mais ainda, da nossa pequena diferença. Fui pra cima devagar, mas com habilidade e como o esperado, dali nada saiu... Naquele dia!
Peguei o telefone dela.
Na terça feira seguinte tava tudo certo. Marcamos pro final da tarde e ela veio. Chegou despudorada me tascou um beijo no meio da rua. Ao fim do dia eu queria mais, ela imaginava ser apenas uma aventurinha adolescente... ESPERA! Esqueci de avisar, sou 9 anos mais velho que ela!
Marcamos denovo. Rolou uma reunião de amigos e ela veio com a amiga gordinha e mais outra engraçada, só Sancho Pança se deu bem. Pegou a gordinha de jeito! To alongando demais isso! Vou encurtar!
Foi passando o tempo e começou a rolar um medo de a mãe dela saber, e isso se tornou nosso problema, o único, nada daqueles problemões complexos que demoram serem resolvidos, na verdade nem era um problema, nós que achávamos ser um problema. Aliás, só to mencionando esse problema pra mostrar que esse medo tinha um motivo; o maior e mais antigo clichê de todos os tempos: O AMOR! [É nessa hora que você diz AAAAAAAAAAAIN QUE LINDO!]
Você também deve estar falando: Mas, PORRA! São 9 anos de diferença, e eu respondo FODA-SE! To feliz pra CARALHO do lado dela! Aaaah, e se você tá achando que essa história tá começando a ficar enrolada e que o fim vai demorar a chegar, vou ter que concordar com você. Espero que essa história demore pra acontecer, aliás, ela já está acontecendo nesse momento e por sinal, tá no começo ainda!


Magrelinha, te amo!


Autor Desconhecido.