terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sabe outra coisa interessante que eu pensei nesses últimos dias ? Nós damos muita importância ao reconhecimento que temos sobre as coisas que fazemos ou deixamos de fazer. Acredito que todos que se interessam por qualquer tipo de leitura tem no mínimo em si algumas - ainda que das mais básicas- leis socias. Sabemos como agir com respeito sem faltar ao próximo. Sabemos que não podemos matar, roubar, explodir coisas ou pessoas, sem sermos devidamente punidos posteriormente. Essas ações interrompem o bem comum. Mesmo sabendo como devemos agir, o que podemos e não podemos fazer, algo dentro de nós insiste em querer ouvir de alguém que amamos ou mesmo um desconhecido que estamos indo pelo caminho certo. Nosso maior problema é não fazer as coisas sem desejar receber mérito por isso. Não fazemos as coisas somente porque é bom, porque é dever e porque nos faz bem. Fazemos por muito mais. (ou muito menos). Uma vez, quando eu era mais nova, me perguntaram - não lembro muito bem aonde- o que eu gostaria de ser quando fosse mais velha, não incluindo aquela resposta infantil e cliché de querer ser grande, eu respondi qe queria o reconhecimento no trabalho que eu exercesse. Na época queria fazer medicina. Hoje quero fazer direito e o meu desejo ainda não mudou. Não quero correr atrás do mercado de trabalho, quero que ele corra atrás de mim. Ser reconhecido por algo que eu faço bem, mesmo sendo minha obrigação, ou profissão, massageia meu ego. Faz com que eu me sinta mais capaz, invencível até, porque não ?
Algunsa dos meus deveres básicos de filha são lavar a louça, manter a casa arrumada, brincar com o joão (...) Eu deveria faze-los com o maior prazer. algumas vezes até faço sem esperar qualquer tipo de reconhecimento, mas existem dias em que tudo o que eu preciso ouvir é um "Obrigada filha". Minha relação com meu pai é, provavelmente, a das mais conturbadas. Aquele mesmo cliché de pai falando mal da mãe e vice versa, com o filho no meio absorvendo cada besteira que eles proferem uns sore os outros sem saber discernir o que é verdade e o que é exagero.Os pais são os maiores parametros de uma pessoa. Veja bem, disse pessoa, não criança. Aqueles que só conhecem seus pais depois de muito tempo veem eles como herois, e os que sempre conheceram provavelmente não perderãpo essa imagem. Por mais que muitas vezes eles pervcam as batalhas para os vilões ou para eles mesmos.. Mas voltando a minha relação com o meu pai.. Ele nunca foi presente, nunca me deu carinho, atenção, afeto ou mesmo providenciou para que eu tivesse um bom futuro. Tem o jeito dele, meio carrasco, mas hoje em dia tem tentado se aprocimar de mim. Por maior que tenha sido a dor que ele causou na minha mae e por maior sentimento de medo que ela possa ter da nossa aproximação, hoje em dia, ela não impede que eu o veja, mesmo tendo esse direito. Mesmo com todos os problemas e nunca tendo feito questão de saber como ia a minha vida, eu gosto de estar perto dele, me sinto segura. Não consigo sentir uma pontinha de medo ou repusa. Ele é meu pai. Tudo o que eu quero é um dia fazer ele e a minha mãe muito orgulhosos. Ainda que tenha que fazer coisas diferentes para cada um dos dois. Enfim, o texto está enorme, eu tô num avião para o brasil, tá tudo apagado e no horario de brasilia devem ser 01:49 am.. e tudo o que eu realmente qeria falar é : ME DEEM UMA CHANCEE DE FAZE-ÇLOS ORGULHOSOS. de serem meus amigos, meus pais, meus vizinhos.. de fazerem parte da minha vida. e quando eu fizer, por favor, não esqueçam de me dizer. Não que eu vá parar porque alcancei meu objetivo, mas vou saber que preciso começar um novo pra comprir um dos meus maiores desejos

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