quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

quem precisa do tal final feliz? Eu não quero é que tenha fim !


Toda história começa de forma embaçada e é entranhada de clichês cretinos.
No decorrer dessas histórias os problemas são solucionados e ficamos a espera do fim que obviamente é feliz. A minha história é simples, mas antes de começar é bom lembrar como eu a conheci:
“Pelos corredores eu a via sempre. Ela era mais uma dentre todas aquelas meninas desajeitadas de sua idade, nunca tivemos o que conversar até que a pequena interesseira descobriu que morava no mesmo bairro que eu e que existiria possibilidade de voltar pra casa de carona algum dia.
Num sábado normal daqueles que cai uma garoa e faz um frio leve eu lhe dei a tal carona, num táxi! Eu tava sem carro porra! Mas lhe dei a carona mesmo assim. Uma amiga gordinha dela nos acompanhou. Chegando ao destino, combinamos que se alguém soubesse de alguma coisa interessante para fazer a noite iria avisar. Eu jamais imaginaria que o telefona tocaria, mas tocou! (PAUSA PARA O NOKIA TUNE) Era a tal amiga gordinha dizendo que poderíamos nos encontrar por aí pelo Rio de Janeiro.
Na hora liguei pro meu Sancho Pança, que não tem pança, para me acompanhar. Já o avisando que aquilo era mais uma missão. Sancho que não é de negar uma fanfarra, me acompanhou.
Chegando ao local, não rolou amor à primeira vista, nada parecido, nem maldade nenhuma; Na verdade eu ainda achava que dali nada iria sair até por que fui pra lá querendo mesmo é beber e fumar um sampoerna. Entre uma cerveja e outra o papo com ela ficou interessante, a menina era madura e tinha um dos maiores atributos que uma mulher pode ter: era totalmente irônica. No vai e vem do papo, esqueci da existência da amiga gordinha, do meu amigo e mais ainda, da nossa pequena diferença. Fui pra cima devagar, mas com habilidade e como o esperado, dali nada saiu... Naquele dia!
Peguei o telefone dela.
Na terça feira seguinte tava tudo certo. Marcamos pro final da tarde e ela veio. Chegou despudorada me tascou um beijo no meio da rua. Ao fim do dia eu queria mais, ela imaginava ser apenas uma aventurinha adolescente... ESPERA! Esqueci de avisar, sou 9 anos mais velho que ela!
Marcamos denovo. Rolou uma reunião de amigos e ela veio com a amiga gordinha e mais outra engraçada, só Sancho Pança se deu bem. Pegou a gordinha de jeito! To alongando demais isso! Vou encurtar!
Foi passando o tempo e começou a rolar um medo de a mãe dela saber, e isso se tornou nosso problema, o único, nada daqueles problemões complexos que demoram serem resolvidos, na verdade nem era um problema, nós que achávamos ser um problema. Aliás, só to mencionando esse problema pra mostrar que esse medo tinha um motivo; o maior e mais antigo clichê de todos os tempos: O AMOR! [É nessa hora que você diz AAAAAAAAAAAIN QUE LINDO!]
Você também deve estar falando: Mas, PORRA! São 9 anos de diferença, e eu respondo FODA-SE! To feliz pra CARALHO do lado dela! Aaaah, e se você tá achando que essa história tá começando a ficar enrolada e que o fim vai demorar a chegar, vou ter que concordar com você. Espero que essa história demore pra acontecer, aliás, ela já está acontecendo nesse momento e por sinal, tá no começo ainda!


Magrelinha, te amo!


Autor Desconhecido.

7 comentários:

Guilherme Corrêa disse...

acho que conheço essa história!
UHSAUHSAUHASUSHA muito bom texto ;)

Juliana Argento disse...

caralhos me mordam!
conheçe a história gui ?
eu não faço a menor ideia de quem seja essa história ou quem foi o autor.
só sei que isso sim que é história de amor, com aventura e magia.
9 anos de diferença, não são nada se comparados a eternidade do amor do casal.

parabéns.

Anônimo disse...

Incrível, né Ju ? ótimoi tezto..achei na internet :)

Pai e Filho disse...

Legal a história, acontece em qualquer lugar.
novidade pra mim era isso "só Sancho Pança se deu bem. Pegou a gordinha de jeito! "
Aiii cabanas .. ;)

Anônimo disse...

Interessantíssimo. tá difícil de ver histórias de amor tão simples assim. AYUAGHYUAHUAHUSHASUIHASI

Anônimo disse...

a amiga gordinha deve ser a mais legal, aposto.

Anônimo disse...

=)
também te amo meu gordo,
somos muito romanticos, tá vendo ?
haha.