terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu gosto de rir.


Não existe melhor cura para a alma do que o riso. Eu me considero uma pessoa extremamente realizada por isso. Consigo rir sozinha, rir com os outros, rir de mim, rir dos outros, rir de nada. O que eu mais gosto é rir de nada. Ou rir de tudo. Não consigo entender as pessoas que acham que quem ri demais é leviano. Inconstante, precipitado, imprudente. Não acredito nisso. Mas se isso for uma regra, sou uma restrição. Eu e os meus amigos. Adoro rir com os meus amigos. Não sei o que faria sem eles. Mas eles não são o foco. O foco é o riso. "Ele é muito mais do que uma manifestação de alegria. Ele também atênua hostilidade e agressão. O riso desarma as pessoas, cria uma ponte entre elas e facilita o comportamento amigável" (neurobiologista Robert Provine).
Mas para rir, precisamos estar abertos a sensação de liberdade que ele nos causa. Tem gente que tem medo de rir, medo de se tornar vulnerável. Medo, medo, medo. É ele o maior culpado pelas amarguras que carregamos em nossa "bagagem da vida". Se deixarmos ele um pouco de lado, podemos perceber a verdadeira beleza não só do riso, mas da vida.

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